Mega Drive ou Super Nintendo? Veja o comparativo dos consoles clássicos

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Para o TechTudo
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Mega Drive e Super Nintendo foram os principais representantes de sua geração. Lançados pela Sega eNintendo, respectivamente, ambos os consoles possuíam grandes títulos, tanto exclusivos como multiplataforma. Dessa forma, os videogames criaram enormes legiões de fãs, e deixaram saudades. Ainda tem dúvidas sobre qual dos dois era o melhor? Confira nossa comparação dos aparelhos.
Mega Drive e Super Nintendo? Veja o comparativo dos consoles das antigas (Foto: Reprodução)
Hardware e desempenho
Lançados entre o final dos anos 80 e o início dos anos 90, os aparelhos chegaram em uma época onde números de memória e processamento eram muito menos levados em consideração do que nos dias de hoje. Ao invés disso, o “poder” dos aparelhos era medido pelos bits, 16 nos dois consoles, o dobro do visto nos antecessores, NES e Master System.
Apesar das informações simplificadas, os consoles tinham sim diferenças consideráveis na parte de hardware. O Mega Drive contava com um CPU quase três vezes mais rápido que o do Super Nintendo, garantindo desempenho superior em alguns títulos.
Versão de Street Fighter 2 para Mega Drive (Foto: Reprodução)
A favor do console da Nintendo, o dobro de memória RAM (128KB contra 64KB) aumentava o poder de processamento de informações do console. O SNES também conseguia exibir muito mais cores e contava com mais canais de áudio, tornando o som mais fiel do que o do concorrente.
Na parte de resolução, o Super Nintendo também tinha uma ligeira vantagem numérica, podendo exibir imagens em 512×448, contra modestos 320×448 do Mega Drive. Na prática, a verdade é que os games não costumavam passar da metade das resoluções máximas. Em geral, os games do Mega Drive chegavam a levar vantagem, graças ao aspecto mais largo de sua tela.
Street Fighter 2 rodando no console da Nintendo (Foto: Reprodução)
Em alguns jogos lançados para as duas plataformas, é possível reparar diferenças consideráveis. As versões de Street Fighter 2 tendem a rodar melhor no Super Nintendo, enquanto os gráficos e animações são superiores no Mega Drive, com direito a mais detalhes e elementos na tela.
Nos jogos da popular franquia Mortal Kombat, as versões do Mega Drive sofriam com personagens menores e gráficos simplificados. O áudio também ficava devendo em relação às versões do SNES, que eram muito similares ao visto nos arcades.
Design
Como bons itens de vinte e poucos anos de idade, os consoles possuem um visual um tanto simples, muito comum em eletrônicos da época. Apesar do minimalismo, era clara a evolução em relação aos aparelhos da geração passada.
O Mega Drive conta com uma aparência sóbria, com um painel feito de um plástico preto fosco. Era fácil fazer com que o console passasse despercebido em uma estante, junto de um velho VHS ou aparelhos de TV a cabo.
Durante os anos seguintes, o Mega foi lançado em diversas versões, com direito a jogos na memória e design retrabalhado. Apesar das mudanças, o console sempre manteve o mesmo estilo, pequeno e discreto.
Segunda versão do Mega Drive era compacta e bonita (Foto: Reprodução)
O design do Super Nintendo se tornou uma de suas marcas registradas, graças a seu formato quadradão e o memorável esquema de cores cinza com detalhes roxos. A versão original possuía um botão para ejetar os cartuchos, além da chave On/Off e o Reset.
O SNES também ganhou uma versão alternativa, conhecida por aqui como “Baby”. Como o nome sugere, o console era um pouco menor, além de ter um visual mais moderno. Essa versão também removia o botão Eject, obrigando os jogadores a puxarem as fitas do console.
SNES Baby fez sucesso no Brasil (Foto: Reprodução)
Joysticks
Um dos fatores mais importantes na hora de decidir por um console, os joysticks são essenciais para o sucesso de um console, e tiveram papel importante na trajetória de sucesso dos consoles.
Amado pelos fãs de games de luta, o controle do Mega Drive marcou época com seu formato arrojado e configuração interessante de botões. Abrindo mão dos populares botões de ombro (L/R), o joystick apostou em três botões de ação na face do controle, que facilitam muito o manuseio em games que requerem ações rápidas.
Controle do Mega Drive era excelente para jogos de luta e ação (Foto: Reprodução)
O direcional digital usava a profundidade do controle para permitir movimentos mais suaves e precisos, e dividia opiniões entre os jogadores. O controle também não contava com o botão Select, usado como uma ferramenta interessante no concorrente.
O tradicional Joystick do Super Nintendo marcou época com seu clássico visual e pegada, que agradavam muito os donos do aparelho. Com um esquema de botões simples, o controle inspirou gerações de joysticks.
Leve e fácil de usar, joystick do SNES influenciou gerações de controles (Foto: Reprodução)
O manuseio era simples, com acesso privilegiado a todos os botões, que eram precisos e tremendamente resistentes.
Exclusivos
Quando o assunto são games exclusivos, Mega Drive e Super Nintendo possuem excelentes representantes, sejam eles jogos produzidos por Sega e Nintendo, ou de third parties.
Sonic: The Hedgehog estava entre os favoritos do Mega (Foto: Reprodução)
É impossível falar de Mega Drive sem recordar dos jogos da série Sonic: The Hedgehog, que faziam enorme sucesso no console. Outros títulos memoráveis eram Streets of Rage, Alex Kidd e Golden Axe, todos praticamente obrigatórios nas coleções de donos dos consoles.
Do lado do Super Nintendo, franquias da casa como Super Mario, Metroid e The Legend of Zelda dominavam. Também faziam sucesso Donkey Kong, F-Zero Star Fox e diversos outros títulos.
Super Mario World é um dos mais populares de todos os tempos (Foto: Reprodução)
Acessórios e periféricos
No início dos anos 90, acessórios eram febre entre os fãs de games, que podiam completar seus consoles com diversos itens vendidos separadamente. SNES e Mega contavam com uma incrível variedade de periféricos, que satisfaziam os mais diversos gostos.
Do lado do Mega Drive, acessórios extremamente curiosos, como o Aura Interactor tentavam impressionar. Com o sensor, era possível “sentir” impactos dos games, além de ouvir ruídos interativos.
Outra belaopção era o Power Base Converter, que permitia que jogadores jogassem títulos do Master System, console anterior da Sega. Para isso era só encaixar o adaptador e plugar os velhos cartuchos no Mega.
Adaptador habilitava compatibilidade com cartuchos do Master System (Foto: Reprodução)
Os donos do Super Nintendo também tinham uma variedade de opções para equipar seus consoles, incluindo adaptadores, controles exclusivos e muito mais.
Uma das alternativas mais interessantes era o Super Game Boy, uma espécie de cartucho que permitia que o console rodasse jogos do portátil da Nintendo, que fazia sucesso com títulos como Tetris, Pokémon Blue/Red/Yellow e Super Mario Land.
Super Scope era sonho de consumo dos donos do SNES (Foto: Reprodução)
Outro item que fazia sucesso era a bazuca Super Scope, presente nas listas de sonhos de consumo de diversos dos donos do console. Apesar de não ser compatível com muitos jogos, o controle chamava a atenção por seu design bonito e imponente
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