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terça-feira, 31 de março de 2015

REVIEW TALES FROM THE BORDERLANDS: EPISODE 2

O segundo episódio de Tales From the Borderlands supera o primeiro em quase todos os aspectos. Confira o review!

8.8 - NOTA

Tales from the Borderlands – Episode 2: Atlas Mugged chegou finalmente, depois de uma espera maior do que de costume. Mas valeu a pena. Isso porque o segundo capítulo traz um enredo que leva a narrativa para a frente, assim como a chance de melhor conhecer o elenco. Confira o review completo, mas atenção: haverá spoilers do primeiro episódio.

A caça pelo Vault continua!

A história de Atlas Mugged continua imediatamente após o fim do primeiro episódio, Zer0 Sum. Rhys, Fiona, Sasha e Vaughn encontraram uma sala secreta da Atlas, empresa de armamentos, com um mapa de um novo Vault, localizado em Pandora. Agora, o grupo deve localizá-lo, tomando posse do que houver dentro, antes que qualquer outro o alcance. Ao mesmo tempo, Rhys deve lidar com o holograma do Handsome Jack (vilão principal de Borderlands 2), que aparentemente só ele consegue ver.
Apesar de um início explosivo, o segundo episódio foca no desenvolvimento dos personagens e suas relações uns com os outros, apresentando, então, um ritmo mais lento. Essa troca, porém, é bem-vinda, já que ela que aumenta a imersão.
Um dos aspectos mais interessantes de Tales from the Borderlands como um todo continua presente: jogar com dois personagens diferentes. O jogador varia entre o ponto de vista do Rhys e da Fiona, e o tom é diferente dependendo de quem é o protagonista da sequência. Os momentos com o Rhys normalmente são mais lúdicos, cheio de momentos absurdos e piadas. Em contrapartida, quando Fiona é a protagonista, o jogo adota um tom mais sério e dramático. Ambos servem como alternância ao outro, e a transição entre os dois nunca é algo que incomoda - na maioria das vezes sendo bem sutil.
tales-rhysO título traz gráficos fantásticos (Foto: Reprodução)
Uma crítica ao episódio é a duração. Durando apenas 80-90 minutos (dependendo de quanto o jogador explorar seus arredores), é um episódio bem curto, especialmente quando comparado com outras franquias da mesma desenvolvedora. Depois de ter esperado tanto pela sequência, ter uma porção tão curta é uma pena. Inicia-se aqui a torcida para que o próximo não demore tanto para ser lançado.

Decisões, decisões, decisões… E um pouco de ação também

O gameplay não mudou do primeiro episódio para o segundo (nem do padrão de todos os jogos da Telltale). O capítulo baseia-se em decisões, sejam estas destinos onde os personagens vão ou respostas que darão durante diálogos. Quase todas as decisões têm algum impacto, tornando a experiência única entre cada jogador. É um sistema elegante e que vem funcionando em todas as franquias da desenvolvedora.
Adicionalmente, o jogo possui Quick Time Events durante suas cenas de ação. Embora QTEs hoje em dia sejam algo desdenhado por jogadores, a forma com que estes foram implementados não atrapalham na experiência, tendo o propósito somente de tornar os momentos mais agitados em cenas interativas.
tales-rakk-hiveO jogo possui Quick Time Events durante as cenas de ação (Foto: Reprodução)

Gráfico e Som

A apresentação gráfica de Atlas Mugged continua tendo os mesmos problemas, porém, desta vez, em menor quantidade. Loads demorados, falas repetidas e cenas travando após o load são problemas que quebram a imersão quando ocorrem.
Já os gráficos são fantásticos, incorporando bem os estilos tanto da Telltale Games, como também da franquia Borderlands. Os cenários não são os mais complexos, mas são agradáveis de se ver.
Em termos de áudio, o título está fantástico. A atuação é de ótima qualidade, seja nos momentos lúdicos ou sérios. A trilha sonora faz seu papel de auxiliar na imersão de forma competente, mas o destaque é a música de abertura, que se encaixa perfeitamente com a sequência de créditos.
tales-jackO destaque é a música de abertura, que se encaixa perfeitamente com a sequência de créditos (Foto: Reprodução)

Conclusão

Tales from the Borderlands – Episode 2: Atlas Mugged é um ótimo episódio, desenvolvendo os personagens existentes, além de fornecer cenas de ação fantásticas. Se você é fã de Borderlands ou da Telltale Games, dê uma chance para Tales. Embora não seja perfeito, você não vai se arrepender.

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